quinta-feira

ESPONDILOLISTESE: Anterolistese - Retrolistese

A espondilolistese é um deslizamento anterior ou posterior, com subluxação do corpo da vértebra superior sobre a vértebra inferior. Deslizamento que em algumas situações é possível devido anormalidade em articulações interfacetárias. O local mai comum encontrado é entre L5-sacro, L4-L5.


Classificação:

Ístimica: há defeito anatômico no par articular. Lítica: resulta em uma fratura por estresse da parte interarticular;

Displástica ou Congênita: ocorre entre L5-S1. O sacro não é suficientemente forte para suportar o peso e a pressão, deformando as facetas. Manifesta-se comumente durante o estirão do crescimento entre 12-16 anos.

Degenerativa: resulta da instabilidade intersegmentar prolongada, remodelando processos articulares ao nível da lesão. Também ocorre por múltiplas e pequenas fraturas por compressão do processo articular inferior da vértebra. Mais comum acima dos 40 anos e mulheres no nível de L4-L5.

Patológica: secundária a uma doença metabólica, metastática ou infecciosa. (raro)

Traumática: resulta em uma fratura aguda em alguma parte da vértebra permitindo então a ocorrência do deslizamento.



GRAUS: deslizamento em grau I–25%, grau II–50%, grau III–75%, grau IV- deslizamento total.

Sinais e sintomas: dor lombar com ou sem irradiação para a região sacro-ilíaca ou em membros inferiores. Apresenta dor na extensão lombar, comumente apresenta uma hiperlordose e sintoma de parestesia. A dor lombar aumenta quando permanece em pé e alivia ao deitar, e também pode apresentar um “degrau” na região lombo sacro.

Diagnóstico: pode ser suspeita a partir da anamnese com o paciente. São necessários radiografias para confirmação do diagnóstico, avaliação do grau e direção da espondilolistese.


Tratamento: leva-se em conta a severidade (grau) e tipo da causa. Normalmente instrui-se exercícios para reduzir a hiperlordose lombar e fortalecer os músculos envolvidos. Em alguns casos a cirurgia é indicada onde há evidência de estenose do canal vertebral, compressão da cauda eqüina, lesão dos neurônios motores inferiores e deslizamento acima de grau II.
Tratamento quiroprático: o ajuste não é contra-indicado, manipulação da articulação adjacente, evitando-se a envolvida. Em alguns casos manipula-se a região sacro-ilíaca. Na maioria dos casos os ajustes são reduzidos após melhora dos sintomas devido a baixa estabilidade estrutural.


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