Hérnia Discal: Excelente abordagem Quiroprática
Atualmente a hérnia de disco ou hérnia discal é uma lesão muito comum. Frequentemente acomete pessoas com idade entre 30-50 anos, mas pode ocorrer com jovens também. Estima-se que 2 a 3 % da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 5,4 milhões de brasileiros sofrem de hérnia de disco.
Características: A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais (C1-C7), torácicas (T1-T12) e lombares (L1-L5), estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto e auxiliar na movimentação.
Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal (núcleo pulposo) que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso, normalmente ocorre na região póstero-lateral esquerda ou direita devido à falta de ligamentos que sustentem o disco nesse local. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.
Quando ocorre o vazamento desse conteúdo, as raízes nervosas da medula são comprimidas (pressionadas) provocando um quadro clínico doloroso, característico do portador desta condição. A hérnia de disco pode acontecer em qualquer disco da coluna vertebral, mas é mais comum na cervical (C4-C5,C5-C6;C6-C7) ou lombar principalmente (L3-L4, L 4-L5, L5-S1).
Causa: Um número de fatores de risco ambiental tem sido sugerido como determinantes da lesão, tais como hábitos de carregar peso, dirigir demasiadamente, traumatismo por queda, acidentes automobilísticos, posturas inadequadas, maus hábitos e fumar, além do processo natural de envelhecimento. Fatores genéticos também têm sido estudados com grande relevância como agente facilitador.
Há indícios que apontam para a confirmação da herança genética como componente importante na etiopatogênese da hérnia discal. Recentemente, vários esforços têm sido empreendidos na tentativa de identificar genes que desempenham papel relevante no desenvolvimento e evolução dessa patologia. Dentre os possíveis envolvidos parecem figurar o gene receptor da vitamina D, VDR (Jones et al.,1998; Videmanet al.,1998), o gene que codifica para uma das cadeias polipeptídicas do colágeno IX, ou seja, o gene COL9A2 (Annunen et al.,1999) e o gene "aggrecan" humano (AGC), responsável pela codificação do proteoglicano, maior componente protéico da cartilagem estrutural, que suporta a função biomecânica nesse tecido.

Quando a hérnia de disco está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos. Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos, incomodando durante muito tempo.
Em casos de acometimento do nervo ciático (ciatalgia , dor no ciático) pela hérnia de disco lombar a maiorias das pessoas relatam uma dor forte atrás da perna e segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático com uma sensação de queimação
Acometimentos sobre o disco intervertebral: Classificação conforme alterações encontradas no disco intervertebral e que difere de hérnia discal.
Abaulamento discal: Etapa inicial da patologia. O disco intervertebral começa a apresentar sintomas de envelhecimento e suas fibras (anel fibroso) apresentam fissuras que levam a uma forma de arco o disco intervertebral. Podemos utilizar uma câmara de pneu velha como exemplo, que perde a capacidade de manter sua forma natural e formam-se bolhas.




Tratamento Quiroprático: ótimos resultados
Por mais de um século, a Quiropraxia trata com sucesso os sintomas associados à hérnia de disco e desgaste da coluna vertebral. As pesquisas mostram que o tratamento quiroprático é a maneira mais eficaz para auxiliar no tratamento clínico da hérnia de disco. Mas mesmo aqueles que se submeteram a uma cirurgia no passado podem se beneficiar do tratamento quiroprático. Isto significa que nunca é tarde para impedir a necessidade de futuras cirurgias.

Degeneração óssea ou hérnia de disco são problemas geralmente permanentes, sendo que a estrutura da articulação ou disco mudou e não vai voltar ao estado original. Por isso está recomendado, depois de diminuir a dor e sintomas associados com a hérnia, a continuar a manutenção de Quiropraxia para sempre manter a função o melhor possível e evitar o disco seja sobrecarregado de novo, possivelmente provocando a saída da hérnia ainda mais.